quinta-feira, 28 de março de 2013

Dica de Vestibular: DENGUE


       Bom pessoal, alguns temas merecem destaque para o vestibular. Para aqueles que se mantém informados, as recentes notícias sobre os casos de dengue no Brasil, mostram o total descaso do governo com a população. O problema, para o governo, é que a dengue não acomete apenas a população mais carente, afinal de contas, seu vetor (agente transmissor) é um mosquito denominado Aedes aegypti (lembrem-se, nome científico deve ser escrito corretamente de acordo com a nomenclatura binomial). Aqueles que se preocupam em eliminar o vetor acabam pagando por aqueles que não estão nem aí (muitas vezes seu próprio vizinho). É preciso acabar com os focos de reprodução eliminando toda e qualquer água parada em sua residência. Basta lembrar que o mosquito que nasce no vizinho, voa.
        Por estes motivos, a conscientização, mais uma vez, é a melhor forma de prevenção contra esta que pode se tornar uma epidemia nacional. O agente causador da doença é um vírus (Flavivirus) que apresenta RNA de cadeia simples. Existem quatro variedades do vírus (tipo 1, 2, 3 e 4). Na forma mais branda da doença (conhecida como dengue clássica), os principais sintomas são: febre, dores musculares, dores nas juntas (febre quebra-osso), manchas vermelhas na pele com pequenas manifestações hemorrágicas. Estes sintomas regridem dentro de uma semana, mais ou menos.
       A forma mais grave, conhecida como dengue hemorrágica, ocorre se houver contato posterior com algum outro sorotipo do vírus. Os sintomas inicias são parecidos mas, no terceiro ou quarto dias, começam a ocorrer sangramentos internos, dores abdominais com períodos alternantes de agitação e letargia, podendo levar o indivíduo à morte.
        O mosquito vetor, Aedes aegypti é muito comum no Brasil e de fácil reconhecimento. Apresenta o corpo todo rajado de branco e preto (se olhar de perto, verá essas marcas nas patas). Se você encontra esse mosquitos diariamente em sua casa não se desespere pois somente aqueles contaminados com o vírus é que transmitem a doença. Vale lembrar que somente a fêmea desta espécie é que pica, o macho se alimente de néctar e sucos vegetais.
Não há tratamento específico para a doença, os médicos utilizam antitérmicos, analgésicos e reposição líquida no combate à doença. Antiinflamatórios e aspirina (ácido acetilsalicílico) não devem ser tomados pois favorecem as heomorragias.

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